9 de novembro de 2008

Ô LUA



(POEMA)Ô LUA

Ô lua eu admiro você na imensidão e quando te vejo-me expiro e ceio de expiração por que sei que a mão divina lê fez bonita granfina e posso lê chamar de Ana rainha ou deusa da mata por que o teu rosto retrata o brilho da raça humana.

E quando você vem dos montes por entre os vales vazios os teus raios entra nos rios cordilheiras e ns fonte por trás de ti deus pincela uma cortina amarela mista de renda de couro que onde você se debruça tem um colchão de camurça feito em bordados De ouros.

E quando voce nasce cheia ancorando a noite clara cacique da aldeia um ritual te declara te oferece um poema licor colar diadema e canto de Humorubixaba e a todos você cobiça por que o teu brilho enfeitiça toda beleza da taba.

Ô lua eu sou sertanejo e deus me deu essa virtude em todo canto eu te vejo em qualquer uma altitude que quando você vem linda parece que deus te brinda e o mundo lê condecora quem olha o céu colorido ver o teu rosto vestido nas barras brancas da aurora.
Na minha casa de palha perdida no meio mata escuto o som da cascata quando a noite se agasalha e depois que a noite se encerra você por trás da serra bem distante flutuando em uma distancia tamanha na Impressão de quem sonha parece um sonho findando.

Ô lua oque aconteceu? Eu sei que o tempo transcorre e você para o mundo não morre e ,para deus nunca morreu a sua existência é a prova passa de cheia pra nova um hora mingua e outra crece influi o mar que se agita bela divina e bonita e assim você permanece.
(CORONÉ CAFUÇÚ)

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